24 de mar. de 2009

Chemical Wedding



Ontem assisti "Chemical Wedding" o "filme do Bruce Dickinson", que na verdade foi escrito por ele e dirigido por ele e Julian Doyle, diretor que fez clipes do Iron Maiden. Tentei me informar sobre esse diretor e parece que ele editou e pós produziu alguns filmes do Monty Python, mas em termos de direção cinematográfica o cara parece não ter feito nada notável. Informação que não é de se estranhar ao ver "Chemical Wedding".

O filme fala de Aleister Crowley, ou melhor, de um professor universitário que teve Crowley reencarnado nele através de um experimento científico com umas máquinas estilo anos 70. Como sou leiga sobre a vida de Mr. Crowley e minha maior referência sobre ele é a música do Ozzy, vou me ater a fazer somente uma breve análise fílmica.

Bom, o filme tem um roteiro fraquíssimo. Bruce Dickinson pode ser um excelente músico e fazer outras mil coisas bem feitas, mas roteiro não é com ele, ou pelo menos não foi dessa vez. Mal amarrado, diversas informações misturadas e soltas e final com cara de enjambrado são apenas alguns pontos. Ponto negativo pro roteiro!

A direção de arte não decepciona tanto, levando em conta o óbvio baixo orçamento. Poderia ser mais explorada, criando-se uma geografia própria com identidade e estilo marcantes. Mas não foi o caso, ficou com cara de figurino de brechó e objetos de antiquários sem nenhuma intervenção artística em especial. Pena.

Saindo do âmbito visual e entrando no audio a coisa piora. Sim, eu me atrevo a criticar a trilha do "filme do Bruce Dickinson"! O som de uma hora pra outra aparece grosseiramente exagerado! Não vejo nenhum problema no exagero, adoro os filmes antigos do Scorsese, com aquelas luzes vermelhas e aquele som amedrontador nas cenas tensas. O negócio é que em "Chemical Wedding" o contraste entre o silêncio e a trilha tensa é gritante, o que torna a cenas tensas artificiais. Não há uma trilha fluída que desenha o filme em harmonia com a imagem; há músicas que foram colocadas sobre a imagem. Não funcionou.

Tem também a fraca atuação dos atores, mas nem vou perder tempo falando disso.

Enfim, o filme é B ao extremo (B no mal sentido). Talvez valha a pena pra quem é fã do Bruce Dickinson ou estudioso de Aleister Crowley, mas eu sugiro ouvir uns MP3 do primeiro ou ler uns livros do segundo. Como cinema não funcionou.


17 de mar. de 2009

Na função da casa


























Tá difícil achar a casa pra morar. Famíla cresceu, um precisa de estúdio, outra de atelier... Amanhã continua a busca.

16 de mar. de 2009

Pensando nas próximas criações...















Estou pensando numa nova linha de objetos, acho que vou voltar a fazer utilitários de cerâmica ou objetos de borracha, vamos ver. Aceito sugestões e encomendas.

Essas xícaras de café aí de cima fiz há vários anos, nessa foto elas ainda não estão esmaltadas, tão só na primeira queima (primeira queima: peça em argila que virará cerâmica; segunda queima: esmaltação, aquela cobertura brilhante igual a privada de seu banheiro).
Fiz um desenho partindo de experiências com pedaços de papéis, tudo bem minimal mesmo, ângulos suaves e sem firulas.

Então tá. Beijos :)

15 de mar. de 2009

Zupi




















A Zupi é uma revista nacional bem feitinha de design 2d, conectada ao que tá rolando e com ilustrações bem boladas. 

Tem a revista impressa e a online. A impressa vale a pena ir atrás numa banca pela qualidade; a online vale a pena dá uma olhada, até porque indo na seção "FAMA" tu vai me achar por lá ;)

http://www.zupi.com.br (Revista Online)

http://www.zupi.com.br/revista (Revista Impressa)


Boa semana :)